Após denúncia de maus-tratos cometidos pela terapeuta ocupacional Samia Patricia Riatto Watanabe contra uma criança autista de 8 anos, na clínica Speciale, em Manaus, pais e mães com filhos diagnosticados com espectro autismo procuraram a vereadora Thaysa Lippy (PP) para relatar casos semelhantes e pedir ajuda sobre o caso.Segundo os pais, após a primeira denúncia, eles pediram imagens da clínica para analisar como eram realizadas as sessões e constataram que Samia maltratava todas as crianças que ela atendia. Os pais relataram ainda, em conversa com a vereadora, que a clínica não cedeu as imagens de todas as sessões realizadas pelos pacientes, poucas imagens foram disponibilizadas, sob argumento de falhas técnicas e que devido ao tempo não teria mais os arquivos.
O jornalista Ari Motta, avô de uma criança que realizava tratamento junto à médica, relatou na imprensa que não foi apenas um caso isolado, e que o primeiro caso exposto no dia 3 de outubro foi apenas a ponta do ‘iceberg’. “Ela agredia todas as crianças que faziam fisioterapia com ela, o meu neto passou um ano lá, um ano nessa clínica e essa mulher já veio com outros processos, e a clínica deveria ter visto isso”, relatou. Além disso, o avô afirma ainda que os familiares e as crianças não estão recebendo nenhum tipo de apoio da clínica onde a profissional realizava seus atendimentos.
Na última semana, Thaysa se manifestou, no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), pedindo, por meio de um ofício, que o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 12º Região (Crefito-12) do Amazonas apure e casse o registro da terapeuta. Thaysa disse que conversou em seu gabinete com os pais da criança de 8 anos – que preferem não ser identificados, e que já está dando o apoio jurídico a eles. Os pais – do primeiro caso denunciado, registraram a ocorrência no 22º Distrito Integrado de Polícia, que já concluiu o Inquérito Policial (IPL) e remeteu à Justiça.
Texto: Assessoria de Comunicação da vereadora
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM