Após disseminação de vídeos contendo “fake news” em grupos de Whatsapp, o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) registrou nesta sexta-feira (7), no 12º Distrito Integrado de Polícia (12º DIP), um Boletim de Ocorrência contra usuários que estão compartilhando informações caluniosas envolvendo o nome e familiares do parlamentar no aplicativo de mensagens. Na denúncia, o líder da Minoria na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) acusa um grupo de cinco pessoas pelos crimes de calúnia e difamação.
“É notório a quantidade de ataques querendo denegrir a minha imagem para tentar me calar e cercear o meu ofício de fiscalizar. Semana passada foram os portais, agora estão divulgando informações inverídicas do meu patrimônio e da minha família. Eu não tenho nada a esconder e moro no mesmo endereço há 10 anos. Prestei um BO contra esse grupo que estão divulgando fake News”, explicou o deputado.
No conteúdo dos vídeos compartilhados, o material cita que Barreto é dono de patrimônios valiosos em Manaus e que sua família recebeu dinheiro através de empresas “laranjas”. Além disso, o ataque ainda oferece um e-mail fake para recebimento de supostas denúncias contra o parlamentar.
Para o deputado, os ataques são orquestrados para ferir a sua honra e atrapalhar o seu mandato de oposição no Parlamento. “Quanto mais me cutucarem, mais eu me estimulo a fiscalizar, esse é meu papel como deputado estadual. Eu denuncio embasado com provas, mas eles não têm coragem de mostrar o nome”, comentou Wilker.
No último dia 31 de janeiro, o deputado prestou um Boletim de Ocorrência contra portais que divulgaram fake News contra o parlamentar. Além disso, a ação também envolveu cargos comissionados do Estado que estão propagando as matérias caluniosas no Whatsapp.
Ataques
A tentativa de amordaçar o parlamentar através de ataques não é de hoje. Em 2019, o Governo do Amazonas chegou a ingressar com uma interpelação judicial contra o Líder da Minoria da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), devido Wilker ter revelado a suspeita de grampo telefônico ilegal com o uso do “Sistema Guardião”, âmbito da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência, (Seai). Na época, a União dos Legisladores e Legislativos Estaduais – Unale, emitiu uma nota de repúdio a uma ação judicial imposta pelo Governo do Amazonas.
Além disso, após pedir o impeachment do governador Wilson Lima e do vice Carlos Almeida, no dia 18 de dezembro, Wilker e o deputado Dermilson Chagas (PP) sofreram ameaças do Governo. De acordo com os deputados, “a alta cúpula do Governo estava com forte aparato de inteligência para vasculhar e intimidar não somente a eles, mas também familiares e assessores”. Na ocasião, uma denúncia foi feita à Procuradoria Geral (PGE-AM).
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