Na Sessão Ordinária desta terça-feira (16/02) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Allan (PSC) defendeu a recriação da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), que foi extinta pela antiga gestão, por meio da Lei nº 2.626 de 1º de julho de 2020.
Para reforçar o pedido, o vereador, que preside a Comissão de Esportes da CMM, apresentou requerimento com solicitando a recriação da pasta de esportes, tão logo passe a pandemia do novo coronavírus e a população possa voltar a praticar as atividades.
Allan destacou que o artigo 217 da Constituição Federal, que trata sobre Esporte, e determina que é dever do poder público incentivar e fomentar a prática esportiva, “pois dessa forma, é possível apoiar quem precisa, e também tirar aos jovens da criminalidade”, disse o parlamentar, enfatizando que é poder público deve apoiar os jovens e, por meio do esporte, tirá-lo da ociosidade e prevenir que eles tenham acesso às drogas.
O vereador Allan também enviou Requerimento para, tão logo seja recriada a Semjel, seja, também, restabelecido o programa Bolsa Atleta Municipal, suspenso desde maio do ano passado.
Sensibilizado com a situação dos profissionais de Educação Física e também com os professores e mestres de artes marciais, Allan defendeu que a prefeitura de Manaus crie um programa de auxílio para atender esses profissionais, que na pandemia estão sem podem exercer suas funções por conta das medidas de restrições necessárias.
Saúde Mental
Psicólogo e especialista em dependência química, Allan destacou a necessidade de haver uma ação de prevenção às drogas nas escolas municipais por meio de gincanas. “Cada vez mais cedo as mães nos procuram, com jovens de 13, 14 e 15 anos já viciados em “crack” e, que aqui é conhecido como oxi, uma droga muito viciante e que poucos conseguem se recuperar”, alertou o vereador, ao sugerir a criação de programas de prevenção primária nas escolas por meio de gincanas, debates, concursos de quadros e peças de teatro.
Allan propõe a criação de uma clínica de tratamento para adolescentes, uma vez que os Centros de Reabilitação para Dependentes Químicos (CRDQ) atendem apenas maiores de idades, salvo algumas exceções.
“Jovem para entrar lá (CRDQ) tem que ser por meio de ordem judicial. Ou seja, além dele ter problema com as drogas, tem que ter cometido um segundo delito, como roubo, assalto ou alguma delinquência, porque a lei não permite adolescentes serem tratados no mesmo ambiente que os adultos”, concluiu.
Texto: Jhonny Lima– Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM