Em seu primeiro discurso no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no pequeno expediente da sessão ordinária desta terça-feira (09/2), o vereador Jaildo Oliveira (PCdoB), solicitou o fim do Acordo Operacional (Acop) entre concessionárias do transporte de passageiros e que a Prefeitura de Manaus assuma o controle do sistema operacional.
Segundo o vereador, o acordo, instituído por meio do decreto 2566/ 2013, só prejudica a capital amazonense. “Esse é um acordo feito lá atrás, entre as empresas, que elas mesmas fizeram, para melhorar o sistema de transporte coletivo, o que nunca ocorreu. O decreto ainda permite que as empresas sejam seus próprios fiscalizadores, o que é inadmissível, como alguém pode fiscalizar a si mesmo?”, indagou o parlamentar ao pedir que o Executivo Municipal assuma esse papel.
Segundo Jaildo, no início do Acordo Operacional, 1. 235 ônibus operavam em Manaus e, passados oito anos, o número de veículos nas ruas diminuiu para menos de 800. “Só nesse meio tempo dá pra ver o tamanho do prejuízo para nossa cidade. Eles recebem cerca de R$ 1 milhão e nós nem sabemos quantos funcionários têm, que é outro dado que vou solicitar junto à prefeitura”, disse.
Segundo o decreto, o objetivo do Acop era unificar o sistema de transporte, equiparando as linhas existentes e aumentando a eficiência do serviço aos usuários, o que para Jaildo Oliveira nunca aconteceu. “Peço que o prefeito revogue este acordo e passe a fiscalizar, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) estas empresas”, afirma Jaildo Oliveira
Texto: Indira Queiroz – Assessoria do vereador Jaildo Oliveira
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM