O deputado Sinésio Campos (PT) fez uma manifestação de louvor à Justiça Federal pela determinação para que o Governo Federal prorrogue o pagamento de mais duas parcelas do Auxílio Emergencial de R$ 300 para famílias em situação de vulnerabilidade no Amazonas. Mas, o deputado afirmou que vai continuar a cobrança para que o auxílio tenha continuidade por, no mínimo seis meses, e que seja estendido a todos os estados brasileiros. Proposta que foi aprovada pelo Plenário da Aleam e, inclusive, pelos membros do Parlamento Amazônico, que aglutina representantes de nove Assembleias Legislativas da Região Norte.
A afirmativa foi feita na Sessão Ordinária realizada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na manhã desta quinta-feira (4). “A pandemia causou sequelas profundas no Amazonas. Estado que sofre em maior proporção. Mas entendo que o auxílio deva ser estendido aos demais brasileiros que também estão enfrentando a dura realidade do desemprego, perda de negócios e impossibilidade de trabalho, sobretudo dos autônomos. Contudo o presidente da república extinguiu o benefício em 31 de dezembro de 2021 e se recusa à continuidade”, criticou.
O deputado apresentou, em 27 de janeiro, proposta, na forma de requerimento, para o encaminhamento de indicações aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), bem como à Presidência da República, ao Ministério da Saúde e aos líderes do Congresso Nacional, solicitando a prorrogação do estado de calamidade pública por seis meses e também do Auxílio Renda Emergencial para a garantia de renda às famílias em situação de vulnerabilidade, além de injetar na economia cerca de R$ 200 bilhões com o incentivo ao consumo no país.
Sinésio Campos ressalta que não deveria ser necessária determinação judicial para a continuidade do pagamento. Que bastariam o bom senso e a sensibilidade diante do descontrole econômico. “O país dispõe de dinheiro para ajudar aos que estão passando privações. Não se trata de assistencialismo. Só quem não precisa diz ser desnecessário. A pandemia não acabou, continua matando números alarmantes em estados como o Amazonas e há famílias passando fome. E, essa quantia do auxílio se torna a única fonte de renda”.
O parlamentar destacou ainda que está apelando à sensibilidade do Congresso Nacional e da Presidência da República para que ouçam o clamor do povo e que seja estabelecido novo decreto prorrogando o auxílio, independente de ação judicial. “As medidas restritivas de isolamento são imprescindíveis, mas sem proteção social da população, por meio do auxílio, não há como exigir cumprimento de quem tem família passando necessidades”, finalizou.
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