Segundo Davi, a deliberação sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 5/2019) foi cobrada por deputados, ministros e senadores, principalmente os integrantes da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). Por isso ele convocou o Congresso para votá-la.
Ele afirmou que, em uma reunião com deputados, líderes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi cobrado de forma incisiva em relação a apreciação dos vetos e também sobre da votação dos PLNs incluídos na pauta do Congresso.
— Eu quero dizer que de maneira nenhuma eu gostaria de cancelar a reunião da Comissão de Constituição e Justiça [CCJ]. De maneira nenhuma, eu gostaria de cancelar a leitura do parecer do senador relator da Reforma da Previdência. Se cometi um erro, peço publicamente desculpa à senadora Simone Tebet [presidente da CCJ[ e ao senador Tasso Jereissati [relator da PEC]. Mas eu jamais fiz com o intuito de atrapalhar ou de atrasar o trabalho da CCJ, da votação da previdência e do trabalho do relator da matéria — garantiu.
Davi também se comprometeu a colocar em votação a PEC 6/2019, da reforma da Previdência, na próxima terça-feira (1º) na CCJ pela manhã e à tarde a votação, em primeiro turno, cumprindo o calendário estabelecido por acordo de líderes.
— O adiamento da votação de terça não interferirá no calendário apresentado por todos os líderes partidários. Ao contrário, nós faremos a nossa obrigação e cumpriremos o nosso dever — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)